Para muitos o mundo se tornou “digital” e móvel à partir de 2020 por conta da pandemia, viram que trabalhar de casa era possível, finalmente, pois até então quando minha sugestão para uma reunião de orçamento era o Skype, esse era também o motivo para não fechar um contrato, “pois o cara nem até mim veio” pensavam eles.
Tudo isso me faz lembrar quando em 2006 eu ainda batia perna na rua de porta em porta para prospectar, mesmo quando minha intenção era vender serviços de SEO, ou seja, para vender um serviço onde o objetivo era e é fazer o seu cliente lhe encontrar no Google, a captação muitas vezes era feita batendo à porta de alguém.
Links Patrocinados (como chamávamos praticamente toda mídia digital paga) pela quase soberania do Google nos anúncios online era uma tarefa quase impossível vender, “eu vou pagar para anunciar no Google?, todo mês ainda? Não quero!”. Ixi, quantas vezes não vi empresas não me contratarem porque o que “dava certo” era pagar caro nas famosas páginas amarelas.
QUANDO O GOOGLE NEM MESMO ERA O BUSCADOR MAIS UTILIZADO NO BRASIL
Ainda lembro quando comecei e o Google nem mesmo era o buscador mais utilizado no Brasil, quase 22 anos atrás, como hobby (na verdade o termo correto é brincadeira mesmo), adolescente, onde o meu buscador favorito era o Cadê, o primeiro buscador brasileiro, e se não usava ele a outra opção não era o Google (e da maioria também não), era o Aonde ou o Altavista, redes sociais? Talvez o mais próximo disso que eu possa me recordar agora eram os Fotologs.
Me lembro também das piadas, por gostar já lá no início do século de jogar, já online, eram sempre jogos de estratégia em páginas estáticas, numa época em que a internet era aquela que fazia uns sons estranhos para conectar, e tinha incríveis 56 kbit/s de velocidade, isso quando estava boa né!
É, já tenho história nesse “universo online” (Desculpe pela apropriação UOL).